terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aniversário alheio

O que vocês fariam para o aniversário de outras pessoas?

Eu seria capaz de fazer uma festa surpresa chamando os amigos mais próximos, ou aparecer ao encontro da pessoa com um cupcake e uma velinha, para comemorarmos juntos. Eu sei, isso são coisas que já fizeram por mim e, por ser tão legal e encantador, por causar tantos sentimentos bons, eu queria poder proporcionar isso a alguém.

Infelizmente não consigo fazer isso para todos os meus amigos (que realmente seriam pessoas que merecem homenagens assim), mas às vezes a gente escolhe pessoas na nossa vida pelo qual seríamos capazes disso e muito mais. Só que entra em questão o merecimento.

Por mim, se eu achasse que uma pessoa merecesse, lá estaria eu hoje, pós balada (já que era perto a balada  e o tal apartamento), tocando o interfone e falando ao porteiro que queria ir para o terceiro andar, dar um puta abraço na pessoa e começar a fazer um bolo de sua preferência, apesar do mega sono que eu estava sentindo. É certeza, eu colocaria esse sentimento de "Quero te fazer feliz" acima do "Deixa eu dormir um pouquinho antes de qualquer coisa". Podem acreditar ou não, mas eu tenho essa (chata) mania de querer fazer as pessoas felizes. Digo chata porque muitas vezes eu faço isso passando por cima das minhas próprias necessidades, o que não é bom. Mas às vezes o resultado compensa. Nem sempre, eu sei.

Ou pior ainda!! Eu não teria ido para a balada, não teria encontrado um monte de gente legal, cantado mais de 20 músicas junto com as outras pessoas, e não seria o centro das atenções enquanto cantava "Paint in Black". Não teria feito isso por mim, porque teria feito algo maior por outra pessoa! Provavelmente eu iria para lá ontem à noite, para ter uma noite "incrível", de abraços e beijos no sofá, depois na cama, e momentos de nudez em sua varanda, olhando para janelas vizinhas e imaginando o que as pessoas devem estar fazendo àquela hora com a luz acesa, se alguém também está nos olhando furtivamente, enquanto ele fuma seu cigarro, depositando as cinzas em uma miniatura de hidrante vermelho.

"Poderia ter sido interessante", como diz a letra da música? Sim, poderia. Poderia ter beijos de parabéns e desejos de felicidade à meia noite, conchinha até os dois despertadores tocarem, com o tempo de desligá-los, trocar de posição e voltar a dormir.

Mas não teve isso. Teve a minha busca por uma padaria aberta aos primeiros raios do sol de uma manhã de feriado, subindo a Rua Augusta com pessoas que conheço há menos de um mês e que já estão me salvando a vida. Teve uma batalha contra o sono, tentando saber o caminho de volta pra casa tendo que fazer as adaptações via PAESE. Teve a minha mensagem de parabéns escrita vagarosamente (e mesmo assim tortamente) em um SMS que voltou, porque "A operadora não estava autorizada a concluir essa função" ou algo assim, e novamente o esforço para escrever direitinho, resumidamente, por saber que a pessoa não leria mais que as duas primeiras linhas.

E o simples fato de mandar uma inbox me faz lembrar que todas as nossas conversas dos últimos 2 meses e meio foram por esse meio. Tantos convites negados, de um lado ou de outro. Mensagens não respondidas, mesmo que lidas. De propósito ou sem querer. Por não ter o que dizer, por querer dizer muito, ou pelo silêncio ser a melhor resposta que poderíamos merecer.


Merecimento. É aí que eu queria chegar. Eu fiz o que merecia ser feito. Eu merecia ir a uma festa! Não que a pessoa não merecesse ter uma comemoração como a que eu disse... é muito cruel julgar e determinar o que uma pessoa merece ou não, porque ela pode fazer o mesmo conosco. Claro que a pessoa merece ter um dia ótimo, mas o detalhe é que não sou eu a responsável por isso, porque eu tenho que pensar na minha felicidade antes de fazer quem quer que seja feliz, e isso também significa tirar algumas pessoas da nossa vida, ou apenas reposicioná-las com outros sentidos em nossas vidas.

domingo, 2 de setembro de 2012

O que não era meu...

Vendo as fotos mais recentes, enquanto as mesmas palavras ainda ecoam na minha memória, eu quase não o reconheço mais...

Todas aquelas mentiras, de que eu era tão sua, quando me dizia "linda loira da minha vida!", me faz pensar que sua vida é tão mentirosa... Tão mentirosa quanto a intensidade e a certeza que tínhamos de que nos conhecíamos bem. Mas também, o que são tantos anos em que não nos vimos pessoalmente mais que 10 vezes?

Ainda me embrulha o estômago lembrar de quando eu descobri que tudo era enganação. Mais uma vez, eu tão besta, acreditei que você me queria como eu o queria. Que sua vontade de receber minha visita existia. Que você teve que comprar "o edredom mais quente que conseguiu, para se esquentar nas noites de frio, já que eu não estava lá para fazer isso". Que você reparou em tantas pequenas mudanças em mim...

Agora eu vejo tantas grandes mudanças em você. Cadê sua barba falhada, seu cavanhaque? Cadê seus cachos? Esse corte de cabelo não está legal... me faz ver outra pessoa, uma que não era o meu "encantado".

Mesmo assim, ainda prefiro lembrar do dia em que te vi e te entreguei meu coração, quando te olhava com admiração. Quando nós éramos o que nunca fomos. Do tempo em que você já não era nada meu.

domingo, 29 de julho de 2012

Tudo o que eu não quero

Entre tantas coisas que a gente pensa que quer, sempre aparecem dúvidas. "Será que é isso mesmo que eu quero ser quando crescer?" E depois que cresce, "será que é isso que eu quero ser para o resto da vida?"

Com o coração, não é muito diferente: Eu quero ficar com fulano! Eu gosto dele! Eu gosto da sua beleza "exótica" (não é feio, só é diferente do "padrão de beleza que todo mundo gosta"), gosto das suas piadas inteligentes, da sua voz, do jeito ritmado em que as palavras saem da sua boca. Gosto do jeito que me olha, e até do jeito que ele segura o cigarro, coisa que eu não gosto. Gosto do jeito em que ele me conta suas histórias e estórias, de como fala as coisas como se eu não soubesse delas. Até do seu jeito de se achar superior, e de quando ele pára de falar, me olha de novo, e me puxa para perto dele.

Se vou querer ficar com ele para sempre? Não sei... nem dá para saber. Apesar de ser meio contrária à definição do meu signo (Áries), o horóscopo sempre diz "Os Arianos perdem o interesse rapidamente". (Pois é, eu ainda não perdi. E cada um dos caras que conheci vão pensar que esse texto é para ele, se é que algum dia chegarão até este blog).

Só sei de uma coisa: De TUDO O QUE EU NÃO QUERO.

- Não quero aprender seu endereço: para não lembrar de você quando fizer o mesmo caminho novamente.

- Não quero conhecer seus cachorros: e acabar me apegando, e até nele não poder fazer um carinho de "tchau, foi bom te conhecer!".

- Não quero saber da sua família: Se tem filhos, se não tem. Se sua mãe é legal pra caramba, e seu pai um ranzinza. Se sua avó é uma fofa, se a sua tia é louca. Conhecê-los então... nem pensar! Vai que sua priminha gosta de mim, e seu priminho quer que você me chame para jogar video game com ele? Melhor não...

- Não quero que cozinhe para mim: eu não sei cozinhar, e sei que vou ficar com saudades da sua comida quando estiver sozinha e com fome em casa. Não por interesse, mas porque cozinhar envolve todo o resto do processo. Desde a parte de eu te ajudar a cortar os legumes, ou só ir lavando a louça enquanto você cuida das panelas. E porque sempre vai tocar "When I'm 64" (dos Beatles, é claro!) na minha cabeça, mesmo que eu não a cantarole para o bem dos seus ouvidos.

- Não quero que me busque: no metrô, em casa ou no trabalho. A pé, de moto ou carro. Para não precisar lembrar dos lugares por onde passamos juntos, nem do sorriso que você dá ao me ver, em resposta ao meu. Não quero sentir saudades do abraço de boas vindas, de você fechando o capacete para mim (mesmo que seja fedido e velho!), nem da bagunça do seu carro.

- Não quero que me mande mensagens: porque não quero a agonia de esperar as respostas, mesmo que elas me façam sorrir.

E tudo isso, eu não quero. Não quero mesmo. Porque eu não sei por quanto tempo vai durar.

Podem dizer que não estou vivendo o momento, que não estou aproveitando os detalhes. Pode ser, mas deve existir outras coisas para subistituir tudo isso, mas que machuque menos, né?!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Assim, de repente...

**As vezes a gente escreve coisas boas, aproveitando o bom momento. Não importa o passado ou o futuro.**


Entre os cabelos ruivos (escuros, não laranja. Ou seriam castanhos mesmo?) há fios brancos e tem cachos.


Tem barba espaçada, não êh muito grande nem densa. 


Tem o sorriso bonito, certinho (pelo o que eu me lembre). Acho que os dentes eram... finos? Estreitos, melhor dizendo.


É tão inteligente e observador que intimida. Me deixa quieta, e sem fala. Logo eu que sou essa matraca toda.


Se antecipa, acha que sabe das pessoas o mesmo tanto que sabe sobre os lugares que já visitou ou sobre a melhor maneira de organizar os móveis de um quarto. Pensa que o não querer ficar na sacada do prédio pode ser medo de altura.


Aquelas duas pessoas que se conheceram do nada, se falaram pouco nos meses seguintes, marcaram um passeio como velhos conhecidos, e andaram lado a lado como se nunca tivessem se visto.


E então, depois de um jantar com outros amigos nunca antes vistos, começaram a madrugada assistindo seriados não legendados, deitados cada um no canto extremo de um sofá.


E foi assim, de repente, que ele fez sinal para que ela chegasse mais perto.


Como é que ela fui parar no peito dele? Deitada ali, como se já se conhecessem há anos! 


Enquanto na TV a Penny pensava se tinha acontecido alguma coisa no dia em que dormiu com o Raj (The Big Bang Theory), as 4 mãos faziam duas duplas carinhosas, com o polegar fazendo carinho no indicador de um lado, todos os dedos entrelaçados do outro. 


Assim, ela pensava: "Ele tem os braços fortes, apesar de magro. Devem ser resultado das aulas de boxe.  Abraça forte, como se estivesse me protegendo de algo, mesmo não havendo ameaças.Vai ver estava me protegendo dos meus possíveis pesadelos mais próximos (realmente próximos, geograficamente falando, "há um Shopping de distância"), sem saber."


Ele de Sagitário, nasceu dois anos antes no mesmo dia em que melhor amiga dela. 


Nem sei se ele acredita nessas coisas, já que não acredita em céu e inferno.


Tem uma correntinha, mas qual era o pingente? Parece velho, gosta de jazz e acha que carro e futebol são coisas de menino, no sentido "criança" da palavra. Não gosta de escrever. Gosta das coisas com simetria. Tem óculos fininhos, redondos como os do John Lennon. Tem cara de filosofo. E de cantor de rock dos anos 80. 


A barba dele faz cócegas na ponta do nariz dela. Dorme e acorda dando beijinhos, apertando-a no abraço.

E entre tantas lembranças que aquele bairro trás (mesma rua em que aconteceu a colação de grau da sua irmã, aquele prédio em que ela entrou pela garagem na garupa da moto, aquele hotel em que fez entrevista duas vezes, o outro prédio em que entrou várias vezes a trabalho, os restaurantes onde almoçava, o cheiro ruim do Rio Pinheiros, aquelas ruas...), a estação de trem ganhou outro significado com uma caminhada a pé no dia seguinte.

terça-feira, 12 de junho de 2012

#DiaDosNamoradosMacabro

Boa noite!

Como todo mundo já cansou de ver em tudo quanto é lugar (até na novela!), hoje ainda é o dia dos namorados.

*Retomando a contagem regressiva que meus amigos e eu estávamos fazendo: Agora faltam 3 horas e meia para isso terminar! \o/

Desde a madrugada, o pessoal já começou a escrever alguma coisa relacionada a essa data ou ao nevoeiro que cobriu a cidade de São Paulo e arredores (aqui em São Caetano do Sul também estava tudo "embaçado").

Pensando nisso eu fiz o seguinte comentário no Facebook:

"Dia dos namorados, neblina em SP... podem trazer as serras elétricas, vamos regravar "dia dos namorados macabro" dessa vez com sangue de verdade! 3:)"

Foi aí que começou minha brincadeira. O bom é que em todos os posts relacionados, eu ganhei pelo menos um "curti". Já é alguma coisa para quem não ganhou presente pela data, né?!

Então para aproveitar o que eu escrevi por lá, passarei tudo para cá. E não é que até fizeram pedidos?! rs... Com vocês, "Desmistificando as músicas românticas, para o #diadosnamoradosmacabro" !







"Então seguirei meu coração, 
pra saber se é amor"
(Jota Quest - Amor Maior)

Não, não é amor. É só a decoração para o dia dos namorados. Amanhã já não tem mais. 















"Eu nunca mais vou respirar, 
se você não me notar..." 
(Cazuza - Exagerado)

Relaxa, qualquer descongestionante nasal resolve seu problema. Isso pode ser carne esponjosa, desvio de septo, gripe... Qualquer coisa, menos amor.












"Só você prá dar
A minha vida direção
O tom, a cor
Me fez voltar a ver a luz
Estrela no deserto a me guiar
Farol no mar, da incerteza..." 
(Guilherme Arantes - Um dia, Um Adeus)
GPS, o que seria das nossas vidas sem você, né?! Isso não era falta de amor, era estupidez geográfica!















"Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços..." 
(Ira! - O Girassol)
Está me achando com cara de muletas? Deixa de preguiça e sai dessa cama sozinho! Isso não é amor, é comodismo!






E pra não dizer que eu não falei de Beatles: (à pedido da Natasha Cunha)








"Love, love, love... 
All you need is LOVE! (Fom fo ró ró rom)
Love, love!
Love is all you need!"
(The Beatles - All you need is love)
Tá maluco? Amor é tudo o que você precisa? Vai viver de amor numa casinha de sapê? O que você precisa é de ar, água, comida, roupa! Vai sair por aí vestindo amor?









***Faça seu pedido! (Fritas acompanha?) Quer sugerir mais alguma frase? Pode mandar nos comentários! Vou ficar feliz!***

Beijos apaixonados! Mas só para quem tiver condições! kkk...

Humilhando - Saindo do Convencional: Ilusão de Ótica Real

Boa noite!! Passando para postar o link do novo amigo blogueiro, o Humilhando! Recomendo! Passem lá também!

Humilhando - Saindo do Convencional: Ilusão de Ótica Real

sábado, 26 de maio de 2012

Guilherme Arantes e o amor

Essa semana estava com o rádio ligado, e em dias diferentes me peguei cantando bem feliz e empolgadamente assim: (Vou escrever errado de propósito para ficar mais fácil de vocês lembrarem, ok?)

* "Eu nem sonhava-a, te amar desse jeituuu..." (Se dizer que lembra que o nome dessa música é "Êxtase", parabéns, porque às vezes até eu esqueço! E assumo que quando era mais nova, confundia-o com o Biafra! Não me pergunte o porquê!)

* "Entraaa em cenaaa, faz seu númeruuu, faz meu gêneruuu, ser seu fã número 1..." ("Fã Número 1")

* "Te amo adeeeeus..." (Daí agora, para escrever esse texto, eu descubro que é "Um dia, Um Adeus"... ainda se fosse em inglês, poderia dar a desculpa de que "quando eu era criança eu não sabia falar inglês e cantava errado!", mas não! Em português mesmo eu mudei a letra!).

Fato é, que para cada uma dessas músicas, eu posso escrever outros textos explicativos de como Guilherme Arantes nos entende! E é esse o X da questão.

Falar "Nossa! Você escuta Guilherme Arantes! Esperava tudo, menos isso de você! Como você é brega!" é muito fácil. Mas vai assumir que você sabe a letra de alguma música dele, mesmo que seja aquela da abertura da novela "Barriga de Aluguel" ("Meu Mundo e Nada Mais"). Isso ninguém quer fazer, né?! Mas eu faço! E com orgulho! Porque Guilherme Arantes me trás muitas lembranças boas da minha infância e, agora que já tenho 27 anos, parece que ele sempre soube o que eu vivo e é um dos artistas que "falam comigo" em muitos momentos.

Tenho certeza que não sou a única! Porque no dia em que eu escutei a 3ª música da minha lista, escrevi no Twitter "Estou em um momento 'Guilherme Arantes'. Beijos!", minha amiga Tânia disse a coisa mais certa (além de confessar que também o adora!): "eu acho que só quem conhece o amor consegue entender a beleza de Guilherme Arantes". Concordo plenamente!


E alguns minutos depois, outra amiga, mas dessa vez no Facebook, postou justamente a "Meu mundo e nada mais". Viu como é só reparar melhor, e ver que mais gente do que imaginamos gosta de boa música?


Deixo o link dessa música para vocês matarem a saudade da infância, ou para conhecer esse artista que as vezes é esquecido.


http://letras.terra.com.br/guilherme-arantes/46312/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Every little thing...

Às vezes fico pensando nos pequenos detalhes que nos deixam felizes. Nem é tão difícil assim...

Ser feliz é ficar conversando até tarde, tomando qualquer coisa com quem você gosta, seja no bar, seja no sofá.

É ganhar selinho de "parabéns!" quando você faz cara de "Who's bad?" ao passar a fase do Angry Birds que ele não conseguiu. E você passou de primeira. Ou de segunda.

É olhar no olho da pessoa e ficar aquele silêncio de "você está pensando a mesma coisa que eu!". Com "!" ou "?".

É não se incomodar quando a pessoa está conversando com você. Você tem tempo de ouvi-la, porque gosta das histórias que ela conta.E ouve interessada. Não com aquela cara de tédio de "tá bom, pára de falar e vamos logo pros finalmentes!".

É se sentir linda com o jeito que a pessoa te olha. Falo por experiência própria: jogue fora os pensamentos de "mas será que ele atua até nisso? Será que ele faz isso com todas?". Não importa o antes e o depois. O importante é que te deixou feliz na hora.

É olhar pra pessoa que você gosta te pedindo carinho, deitando no seu colo. Sem pedir e sem você mandar.

É saber das chatices da pessoa que você gosta e mesmo assim... gostar da pessoa.

É aquela provocação, fazendo vontade, olhando no olho, chegando perto e... não beijar. Mas depois voltar e beijar com toda a vontade do mundo, de que não quer mais largar.

É pensar que está sonhando ao receber uma mensagem de madrugada.

É sentir a mão da pessoa que você gosta no seu rosto, te fazendo carinho.

A lista é interminável. Mas aí chega o ciúmes e um monte de pensamentos tristes, e ferram com tudo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Desencontros do Amor

Sem delongas: Oi gente!

Episódio 2: Me busca no metrô? - Desencontros do Amor

E duas semanas se passaram. E ele veio todo serelepe chamá-la no chat do Facebook. Estava feliz com uma viagem que tinha feito, por causa de um projeto dele. A chamou para ver um filme. (outro? Hum, sei... filme... hehehe...)


Ela aceitou. Acordou cedo, foi resolver umas coisas e ligou para ele. Primeiro desencontro: Ele não estava mais na Paulista.

Ok, vamos à aquela estação do outro dia. Mandou mensagem quando estava há 3 estações. Chegou lá, e nada dele. Ligou para ele e entendeu e entendeu a parte em que ele disse para ir caminhando pela avenida. "Você lembra o caminho?". Não. "Então virar a terceira rua à esquerda... .blablabla... (alguma coisa que termina com GAS) e blablabla Rua das... blablabla... e vai descendo".

Ela entendeu que era para ir descendo até a casa dele, oras. Mas a tal da rua com "gas" no final, era a paralela à rua com nome de flores. E era essa que ela deveria descer! Então, claro que houve o desencontro.

Enquanto ela descia por uma rua, ele subia por outra. Ela pensando que o caminho estava estranho, porque não tinha aquele farol maluco que ele explicou da outra vez, e ele pensando... sei lá em que estava pensando. Mas com certeza pensou (mesmo que não fosse com toda a felicidade do reencontro): "onde ela está?".

Enquanto isso, ela (perdida como sempre) saiu perguntando onde era a outra rua com nome de flor. Chegando em frente a casa dele, ela ligou: "Estou aqui!", "Aqui aonde?", "Aqui, em frente à sua casa!".

Ele tinha ido até o metrô novamente! Pediu para que ela esperasse ali, que ele já estava descendo a rua certa. Ela o viu quando estava tocando "Come together" no seu Ipod. (coisa fácil de acontecer, já que tem umas 4 versões dessa música lá!).


Ela o viu. De faixa no cabelo e óculos escuros. Bermuda, chinelo e camiseta. E aquele sorriso lindo. (e aqui tocando My Way do Elvis, enquanto descreve a cena...). Ela lá, mexendo no celular, de tênis, calça jeans e blusinha. Pensando em como seria o oi dessa vez. E então ele chegou perto. Mais perto. Pertinho. E deu um beijo nela. Ao se virarem em direção à casa, as mãos se trombaram, e seguraram uma na outra. (não se sabe se por vontade de um, ou de outro, ou dos dois).

Entraram na casa. Ele meio perdido, querendo entrar em outras portar (lá tem porta na sala, no quarto, na cozinha, tudo dá acesso ao quintal). E ela segura, como se já fosse de casa, indo lá para a terceira e última porta, a da cozinha, a que tem um enfeite com dizeres legais. Ele falou sobre os desenhos novos na parede do quintal. Ela olhando tudo com encantamento.

Sentaram na cozinha, ele falando sobre os quadros que viu no museu, ela lembrando das excursões da escola. Ela lembrou da exposição do Rodin, mas sei lá porquê, lhe veio o nome de "René Descartes" à cabeça. Ele a corrigiu, lembrando que René era um poeta, mas curiosamente ele estava pensando no nome "René", de outra obra.

Foram ver o filme. Tadinho ele dormiu! E ele dorme tão bonitinho, não ronca! Segurando a mão dela. E com uma gripe pesada. Além de estar com fome, porque não tinha almoçado. Ela até comentou que comeu batata no caminho, e que se ele tivesse falado, ela levaria o "delivery" completo. Ele sorriu.

Quando ele acordou, foram para cozinha, onde dois amigos e colegas de casa estavam também. O papo foi muito divertido, mas a parte mais engraçada foi ele tentando fazer macarrão e perguntando: "São 10 minutos depois de levantar fervura ou antes?". Isso depois de já ter colocado o macarrão na panela! Ele olhou pra ela e disse "deveria ter deixado para você fazer!" (acredite: não era melhor não!).

No final deu certo, ele conseguiu salvar o macarrão. Emprestou um livro a ela, e a levou até o metrô. Foram andando o caminho inteiro de mãos dadas. E o coração já esperando por uma outra volta.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Estórias de Metrô

Só porque eu já passei outro longo período sem escrever, e porque eu já esqueci o que eu tinha programado para o último tema da relação de atrasados (além de prometer contar uns causos para a Tânia e Claudia, sobre   as horas iguais no relógio e tals) venho com o início da série"Estórias de metrô".Já é parte do que prometi pra Ellen! rs...

*Esses contos saíram da cabeça da autora do blog, pode ter algumas coincidências com a realidade, mas os nomes não serão revelados. Algumas partes podem ser só imaginação também.*

**Linhas itálicas são os pensamentos atravessados e notas mentais!**

Episódio 1 - Me busca no metrô?

Depois daquela manhã de domingo em que se conheceram, se falaram na noite do mesmo dia, e na segunda também. Previamente marcaram de se encontrar na terça, junto com outro amigo dele.

Na terça de manhã, enquanto ela pensava e imaginava 1001 coisas para falar ou não falar quando o visse, resolveu se levantar. Na mesma hora o celular recebeu uma mensagem. Era ele! Dizia que tinha acordado quebrado da capoeira do dia anterior, se ela não estava interessada em assistir um filme na casa dele.

Seu coração disparou e a cabeça foi a mil. Enquanto pensava mais 1001 coisas, respondeu automaticamente que sim! Perguntando onde ele morava. E todos aqueles pré-conceitos de que "o que ele vai pensar de eu ir à casa dele assim? Nos conhecemos há dois dias, nem nos falamos tanto assim!". Ela já está numa idade em que tem certeza que algo vai acontecer. Ver um filme já é sinal de algo. Não ver o filme, estando na casa dele, já é uma certeza. A não ser que ele seja um menino muito hétero tapado ou gay muito camuflado bonzinho ele vai te chamar para a casa dele para ficar sentado ao seu lado conversando, quietinho, sem pegar na sua mão, sem colocar o braço ao redor do seu ombro.

Seguiu para um estação da linha azul. Acho que se ela parou naquela estação um vez antes desse dia, era muito. (mentira! Acabo de lembrar que ela já foi levar uma conhecida até lá, depois de um ensaio na Lapa, desceu lá quando tentou ver aquele festival de Jazz com um casal de amigos e uma vez entrou lá depois de tentar fazer um exame odontológico. Mas geralmente parava um ou duas estações antes, uma ou duas estações depois).

Uma estação antes, mandou mensagem dizendo "estou chegando!" e recebeu um "vou aí te buscar!" de volta. Chegou lá. Aquele misto gostoso de ansiedade, curiosidade, uma pontinha de medo (e se ele for um psicopata? E se ele for um daqueles palhaços da perua branca, que vai roubar meus rins e eu vou acordar numa banheira cheia de gelo?)


Desses sentimentos, a parte maior era da ansiedade mesmo. Ah, essa companheira de tantas horas (para não dizer TODAS!). Mas e agora, como fazer para disfarçá-la? John Lennon! "Os besouros sempre me salvam", ela pensou. Estava com um livro (ruim) sobre ele, mas era melhor sair do metrô com ele nas mãos. Passou a catraca. Cadê? Não chegou ainda... Deve estar perto!

Algumas páginas e músicas depois, em frente à SSO, ela ainda estava esperando. Ele chegou! Claro que era diferente, sem maquiagem... sempre dá aquela surpresa, parece outra pessoa (na verdade é outra pessoa). Acho que ela também provocou a mesma reação cerebral de "é ela mesma?", por mais fotos que um tenha visto do outro no Facebook.(ele é mais bonito pessoalmente)

Se deram "oi" com um abraço desajeitado e beijo no rosto. Andaram pela avenida, viraram em uma rua, passaram por um posto, uma praça, virou onde mesmo? Não dei para reparar no caminho, porque eles foram conversando o tempo todo. Claro, ela mais do que ele. Ela não presta atenção nos faróis, não sabe o caminho, ele vai sinalizando, falando sobre como um determinado farol é confuso e essas coisas. Até chegarem à tal casa.

Ele disse que morava com outras (8) pessoas. Mostrou como era a casa, cheia de quartos, uma escadinha, várias portas (dava para gravar o clipe de "Oração" lá! Ele disse que já tinha pensado nisso), um moço, a cachorrinha (que descanse em paz, faleceu dois dias depois) e uma moça que moram lá,  mostrou a parte depois da cozinha. Lá era o quarto dele, cheio de livros inteligentes, sobre Freud, Personalidade, Sonhos, Teatro... (e ela lá, falando que não deu certo a tentativa de fazer terapia...).

Na verdade, não teve filme. Mas teve sofá com "Todo mundo Odeia o Cris". Teve cuidados com a cachorrinha, expectativas de que ela melhorasse, teve coração disparado, teve momento de silêncio, teve risada e muitos cafunés. Não só dela para ele, mas dele para ela também.

Teve a volta para o metrô. Não foram de mãos dadas (ela não sabia se deveria pegar a mão dele, e ele também não pegou), mas teve beijo na boca na hora de dar tchau (além dos outros, da tarde inteira. E o primeiro foi quando ela contou que desde a hora que o viu, naquela roda de capoeira, ela teve vontade de beijá-lo. Mas não teve coragem, e ele não conhecia a esquete do "beijo no rosto do palhaço". Naquela tarde de terça, ele a olhou enquanto ela tagarelava, se encostou na parede e esperou. Ela, sentada no canto da cama, olhou pra ele, se aproximou desajeitada, e então aconteceu!).

sábado, 31 de março de 2012

Meu aniversário

Dando continuidade aos posts que queria escrever e estavam atrasados: Hoje é sobre meu aniversário!

Poxa, já passou quase uma semana desde esse dia. E esse ano eu o fiz especial por mim mesma.

Sempre tive umas histórias tristes sobre aniversário. Aos 4 anos, o chantilly do bolo que estava estragado. Aos 10, a bronca pós festa porque não estudei para a prova de ciências no dia seguinte. Aos 19, só 3 pessoas comparecerem a sua casa, e hoje em dia você não fala com nenhuma delas. Aos 25, escutar xingamentos de clientes e depois voltar pra casa, sozinha. Aos 26, levar um "bolo" do bonito que eu pensava que ia sair comigo.

Mas agora nem quero me concentrar nessas coisas ruins de aniversário. Quero lembrar pra sempre do meu aniversário de 27 anos. Esse que resolvi comemorar desde a quinta-feira (até antes!) quando o aniversário é só domingo.

Comecei lá no sábado anterior na verdade, saindo com uma amiga das antigas. Quinta fui a um lugar que já frequento há dois anos, então era fácil encontrar as pessoas conhecidas (que eram muitas). A banda esqueceu do meu nome na hora dos aniversariantes, mas tudo bem, depois um amigo lembrou. Na sexta eu saí sozinha mesmo. No sábado encontrei com a mesma amiga das antigas, além de familiares e ex-colegas de trabalho.

Era pra eu sossegar e dormir, né?! Mas não quis. Chegou finalmente o dia certo! E marcaram um encontro de palhaços! Caramba, há quantos anos a minha palhaça estava "dormindo" por causa da vida "normal" que nos cobram? Mas era o MEU ANIVERSÁRIO, e eu tinha que fazer o que me agrada.

E foi lindo! Depois escrevo como foi o evento inteiro em forma de estorinhas, mas para o post de hoje tenho que contar que quase 200 palhaços cantaram parabéns pra mim no vão do Masp. Que recebi um monte de abraços e parabéns de gente que eu nunca vi, e talvez eu nem veja mais. E de outras que vou querer ver sempre.

Em casa, vieram duas amigas antigas, o namorado de uma delas, um casal de amigos da minha mãe e minha irmã com meu cunhado e meu sobrinho.

Sobrou cerveja, bolo, refrigerante e salgadinhos. Mas tudo bem! Todas coisas que eu gosto e são consumíveis!

Poderia ficar aqui me lamentando, falando "poxa, um monte de gente não veio". Mas não! Veio quem tinha que vir! Todo mundo teve um motivo para não vir me ver (compreensíveis, claro!), mas o que me importa são as pessoas que TEM MOTIVOS PARA ME VER!!

E acho que já estou aprendendo algo com esses tais 27 anos. Aprendi que no meu aniversário de 4 anos, minha irmã fez coelhinhos para enfeitar os balões da minha festa, e que eu tenho as melhores fotos tiradas pelo meu saudoso tio. Que no meu aniversário de 10 anos, eu tinha acabado de ganhar minha cachorrinha Mini, e levava todo mundo para vê-la, além de conseguir reunir um monte de gente e o tema da festa ser o CIRCO! No de 19 anos, rolou cantoria! Tocaram violão! E o bolo era muito bom! No aniversário de 25 anos, meu ex-namorado foi muito fofo e comprou tortinhas do Burguer King e colocou até velhinhas para cantar parabéns pra mim, no meio da praça de alimentação do shopping! Que no do ano passado, eu fui com o pessoal do serviço a um karaokê pra comemorar o meu aniversário e de mais 2 ou 3 amigos de lá.

Saí sozinha nesse ano? Saí! E me diverti também! Porque você não ir com pessoas conhecidas te dá a possibilidade de conhecer as pessoas do lugar.

Não teve entregas anônimas de admiradores secretos? Ninguém se declarou? Ninguém apareceu de surpresa? E daí?! Eu me declarei, ganhei presentes e apareceu quem eu tinha certeza! Certeza de que me faz feliz!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Semelhanças (Parte II)

Como eu ia dizendo, a aritmética...

Ops, não era isso!

Voltando lá no papo das semelhanças (abro outra aba com aquele post, para tentar não me perder).

Às vezes fico pensando em como seria uma pessoa "igual" a mim. Não torço para time de futebol algum, então acabaria gostando do time que "ele" torcesse. Mas mais importante que time de futebol, o cara teria que ser engraçado, sarcástico, irônico, gostar de Beatles e de outras músicas boas, gostar de passear, topar karaokê e baladas dos anos 80, não se importar em se vestir de palhaço (caso não o seja, ai! coração!), magrelo, branquelo, repare em coisas dos filmes/seriados e faça comentários sobre isso... Olha eu sendo tendenciosa!

É, estou com alguém na cabeça que tem pelo menos metade dessas características, me aceitem!

Mas será que as semelhanças são realmente necessárias? Claro que são! Mas não a ponto de deixá-los exatamente iguais. Tem que ter as semelhanças que os unirão, que os farão conseguir ficar por perto por bastante tempo (ou todo o tempo) mas que ainda hajam coisas para um ensinar/aprender com o outro.

Pior que essa minha vontade de aprender/ensinar com o outro está forte nessa semana (é, nessa semana, porque "Tomorrow never knows"...).

quarta-feira, 28 de março de 2012

Disciplina e alguma ordem...

Disciplina é tudo na vida, né?! Pena que eu não consegui fazer um post a cada dia, desde a última postagem!

Muitas coisas acontecendo e tals, 436757 atualizações no Facebook entre fotos marcadas, repostadas, solicitações de amizade e conversas novas, construtivas e longas!

Mas com tudo isso, estou pensando em vários posts e ainda não consegui escrevê-los. Por isso vou listá-los antes que se percam junto com a memória descartável:

*Segunda parte das "Semelhanças"
*Meu aniversário
*Estórias de metrô - "Episódio 1:Vem me buscar?" (Acho que essa vai virar coluna frequente! Tenho várias!)
*Necessidade de criar e manter

Daqui a um tempo eu volto para colocar esses posts em ordem!

Um beijo!

sábado, 17 de março de 2012

Semelhanças

Esses dias eu estava pensando sobre essas coisas de pessoas parecidas, pessoas que "combinam". 

Fale aí se vocês não lembram agora de um casal seja exatamente igual? Os dois são baixinhos! Os dois são doidos! Os dois são certinhos! Os dois são diferentes (de todo o resto, mas iguais entre eles).

Sendo bem caricata, dá para usar como exemplo o Sheldon e a Amy (The Big Bang Theory). Casal que os amigos arranjaram se conheceu pela internet e são exatamente iguais, sem nem se ver anteriormente. Duas pessoas "estranhas", nerds, cheias de manias, as mesmas manias.

Eu sei que é impossível bem difícil encontrar alguém assim, tão igual. Mas quando algumas coisas "batem", é onde a magia acontece.Claro que não é só na semelhança que as pessoas se aproximam, mas isso a gente fala em outro dia.

Não é uma delícia quando você conhece alguém (não necessariamente alguém que vá ser seu namorado, também vale para amigos e amigas) e a pessoa começa a falar exatamente como ou do que você fala? Quando   fazem a mesma coisa, o mesmo gesto... e quando acontece ao mesmo tempo então?! Vixi!

Eu, bobona e sonhadora como sou, começo a pensar que é o destino que fez nosso encontro acontecer. Começo a traçar toda a trajetória até ali: caramba... sempre frequentou os mesmos lugares que eu! Eu trabalhava ali, perto da casa da pessoa! A pessoa estudava aqui perto de casa! Pegávamos o metrô no mesmo horário! E NUNCA NOS ENCONTRAMOS ATÉ AGORA.

Sem perder o foco, voltando ao ponto de combinar: outro dia eu estava no metrô e vi um casal andando juntos. Não sei exatamente se eram um casal, mas os dois eram IGUAIS. Loiros, de óculos, vestindo roupas sociais. Até agora não sei se os dois eram irmãos, já que não andavam de mãos dadas, não faziam carinho um no outro, mas quando vagou dois lugares juntos no banco ao lado ele a chamou para sentar com ele (irmãos não fariam questão, eu acho!), e quando levantaram, ele pegou a pasta que estava na mão dela. Foi gentil. Pareciam "Sheldon e Amy" de verdade!

O texto já está ficando longo, mas pensei em mais coisas, mas vou deixar para uma parte 2, até a próxima!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Alou?

Eu pensei em fazer o primeiro post começando com "testando, 1,2,3!", mas existe coisa mais clichê que isso?! Nada contra todas as pessoas que fizeram isso. Aliás, nem lembro se foi assim que eu comecei o meu outro blog! (*minuto de silêncio por eles, já que tive mais de um, e tive que fechá-los.)

Sei lá quantas pessoas chegarão a ler isso aqui. Mãe, não brigue comigo se você chegar a encontrá-lo! Nem sempre as histórias que eu contar são coisas que aconteceram de verdade, ok?!

Não tenho a pretensão de ser lida por milhares, mas seria interessante. Se chegarem a uma dezena, já estarei feliz!

Pensei e repensei antes de vir aqui, mas já que chegamos até essa parte, melhor seguir em frente, né?!

Por que tive tanta dúvida/receio de fazer um blog de novo? Porque nesse mundo em que todo mundo tem "uma indireta para chamar de sua" (mesmo que não trate-se de uma indireta!), imagine escrever posts com histórias e, por misturar realidade com ficção, alguém se reconhecer, se ofender, me processar?

Exagero? Sei lá... mas uma coisa é certa: a gente não consegue controlar a cabeça alheia, e explicar, tentar falar que "essa pessoa não é você!", só dá mais pano para manga, aumenta a fadiga e um dos lados nunca será convencido do contrário.

Sendo assim, mandamos o primeiro palavrão daqui e FOOOOOODA-SE!

Mesmo assim, sejam bem vindos!

Um beijo!

Andressa Chapolina