terça-feira, 17 de abril de 2012

Desencontros do Amor

Sem delongas: Oi gente!

Episódio 2: Me busca no metrô? - Desencontros do Amor

E duas semanas se passaram. E ele veio todo serelepe chamá-la no chat do Facebook. Estava feliz com uma viagem que tinha feito, por causa de um projeto dele. A chamou para ver um filme. (outro? Hum, sei... filme... hehehe...)


Ela aceitou. Acordou cedo, foi resolver umas coisas e ligou para ele. Primeiro desencontro: Ele não estava mais na Paulista.

Ok, vamos à aquela estação do outro dia. Mandou mensagem quando estava há 3 estações. Chegou lá, e nada dele. Ligou para ele e entendeu e entendeu a parte em que ele disse para ir caminhando pela avenida. "Você lembra o caminho?". Não. "Então virar a terceira rua à esquerda... .blablabla... (alguma coisa que termina com GAS) e blablabla Rua das... blablabla... e vai descendo".

Ela entendeu que era para ir descendo até a casa dele, oras. Mas a tal da rua com "gas" no final, era a paralela à rua com nome de flores. E era essa que ela deveria descer! Então, claro que houve o desencontro.

Enquanto ela descia por uma rua, ele subia por outra. Ela pensando que o caminho estava estranho, porque não tinha aquele farol maluco que ele explicou da outra vez, e ele pensando... sei lá em que estava pensando. Mas com certeza pensou (mesmo que não fosse com toda a felicidade do reencontro): "onde ela está?".

Enquanto isso, ela (perdida como sempre) saiu perguntando onde era a outra rua com nome de flor. Chegando em frente a casa dele, ela ligou: "Estou aqui!", "Aqui aonde?", "Aqui, em frente à sua casa!".

Ele tinha ido até o metrô novamente! Pediu para que ela esperasse ali, que ele já estava descendo a rua certa. Ela o viu quando estava tocando "Come together" no seu Ipod. (coisa fácil de acontecer, já que tem umas 4 versões dessa música lá!).


Ela o viu. De faixa no cabelo e óculos escuros. Bermuda, chinelo e camiseta. E aquele sorriso lindo. (e aqui tocando My Way do Elvis, enquanto descreve a cena...). Ela lá, mexendo no celular, de tênis, calça jeans e blusinha. Pensando em como seria o oi dessa vez. E então ele chegou perto. Mais perto. Pertinho. E deu um beijo nela. Ao se virarem em direção à casa, as mãos se trombaram, e seguraram uma na outra. (não se sabe se por vontade de um, ou de outro, ou dos dois).

Entraram na casa. Ele meio perdido, querendo entrar em outras portar (lá tem porta na sala, no quarto, na cozinha, tudo dá acesso ao quintal). E ela segura, como se já fosse de casa, indo lá para a terceira e última porta, a da cozinha, a que tem um enfeite com dizeres legais. Ele falou sobre os desenhos novos na parede do quintal. Ela olhando tudo com encantamento.

Sentaram na cozinha, ele falando sobre os quadros que viu no museu, ela lembrando das excursões da escola. Ela lembrou da exposição do Rodin, mas sei lá porquê, lhe veio o nome de "René Descartes" à cabeça. Ele a corrigiu, lembrando que René era um poeta, mas curiosamente ele estava pensando no nome "René", de outra obra.

Foram ver o filme. Tadinho ele dormiu! E ele dorme tão bonitinho, não ronca! Segurando a mão dela. E com uma gripe pesada. Além de estar com fome, porque não tinha almoçado. Ela até comentou que comeu batata no caminho, e que se ele tivesse falado, ela levaria o "delivery" completo. Ele sorriu.

Quando ele acordou, foram para cozinha, onde dois amigos e colegas de casa estavam também. O papo foi muito divertido, mas a parte mais engraçada foi ele tentando fazer macarrão e perguntando: "São 10 minutos depois de levantar fervura ou antes?". Isso depois de já ter colocado o macarrão na panela! Ele olhou pra ela e disse "deveria ter deixado para você fazer!" (acredite: não era melhor não!).

No final deu certo, ele conseguiu salvar o macarrão. Emprestou um livro a ela, e a levou até o metrô. Foram andando o caminho inteiro de mãos dadas. E o coração já esperando por uma outra volta.

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