sábado, 19 de dezembro de 2015

Amor de mochila, amor verdadeiro

Hoje eu estava falando com o terapeuta sobre como minha mochila é parceira. Ela vai pra onde eu vou (não questiona! Kkk), carrega minhas coisas, "me dá apoio" (serve de travesseiro), topa qualquer parada, etc., daí ele falou "mas vc tem que carregá - la!". Eu respondi:"sim, mas é uma troca, né? ". Hoje eu estava pensando como as pessoas tem mais meios de comunicação e não se falam. Encontram amigos em comum e dizem" que saudades da Andressa!", mas mandar uma msg que é bom, nada! Reclamam que não são chamadas para as coisas, mas tbm nunca chamam pra coisa alguma. Vocês já perceberam a dificuldade que é marcar algum coisa em grupo hj em dia? "Vamos marcar algo? VAMOS!", mas ao primeiro "eu não posso" no meio de 10, todos desistem. Não, isso não é questão de "ah Andressa, a gente quer que todo mundo possa ir". É questão de desperdiçar a chance de reunir pelo menos quem pode e está disposto, porque só estavam esperando por um motivo pra adiar. Ou por que vcs acham que dá mais certo os encontros marcados em cima da hora, dos que falam "tô indo, bora? Bora!". Mas não... Deixa pra outro dia! E se não tiver esse dia? E se amanhã alguém vai embora pra longe ou em definitivo? Nem história pra contar no velório as pessoas vão ter daqui a pouco. Ou terão! Várias assim : "fulano era bem legal! A gente se falava direto pelo whatsapp, era pra gente se encontrar, mas nunca dava certo!".E a desculpa de distância? Distância é muito relativo! Ok, não sou parâmetro, fui pra outro estado por quem eu gostava... Mas se eu não fizer o que acredito, o que vai sobrar de mim além de uma vaga lembrança de "a Andressa Michels? Aquela menina da mochila do rock, né?"

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