Amor de mochila, amor verdadeiro
Hoje
eu estava falando com o terapeuta sobre como minha mochila é parceira.
Ela vai pra onde eu vou (não questiona! Kkk), carrega minhas coisas,
"me dá apoio" (serve de travesseiro), topa qualquer parada, etc., daí
ele falou "mas vc tem que carregá - la!". Eu respondi:"sim, mas é uma
troca, né? ". Hoje eu estava pensando como as pessoas tem mais meios de
comunicação e não se falam. Encontram amigos em comum e dizem" que
saudades da Andressa!", mas mandar uma msg que é bom, nada! Reclamam
que não são chamadas para as coisas, mas tbm nunca chamam pra coisa
alguma. Vocês já perceberam a dificuldade que é marcar algum coisa em
grupo hj em dia? "Vamos marcar algo? VAMOS!", mas ao primeiro "eu não
posso" no meio de 10, todos desistem. Não, isso não é questão de "ah
Andressa, a gente quer que todo mundo possa ir". É questão de
desperdiçar a chance de reunir pelo menos quem pode e está disposto,
porque só estavam esperando por um motivo pra adiar. Ou por que vcs
acham que dá mais certo os encontros marcados em cima da hora, dos que
falam "tô indo, bora? Bora!". Mas não... Deixa pra outro dia! E se não
tiver esse dia? E se amanhã alguém vai embora pra longe ou em
definitivo? Nem história pra contar no velório as pessoas vão ter daqui a
pouco. Ou terão! Várias assim : "fulano era bem legal! A gente se
falava direto pelo whatsapp, era pra gente se encontrar, mas nunca
dava certo!".E
a desculpa de distância? Distância é muito relativo! Ok, não sou
parâmetro, fui pra outro estado por quem eu gostava... Mas se eu não
fizer o que acredito, o que vai sobrar de mim além de uma vaga
lembrança de "a Andressa Michels? Aquela menina da mochila do rock,
né?"
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